domingo, 18 de setembro de 2011

A MULHER E O CIGARRO

Segundo a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, cerca de 10 a 15% de mulheres adultas fumam no Brasil, sendo que mais de 90% delas adquiriram o hábito de fumar antes dos vinte anos de idade, isto é, na infância e na adolescência. O número de fumantes tem crescido sem parar entre as mulheres nas últimas décadas e atualmente é estimado em mais de 11 milhões de brasileiras. O tabagismo é o responsável direto por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos de idade, segundo o Instituto Nacional do Câncer. O tabagismo provoca problemas de saúde muito sérios nas mulheres e em seus filhos, dentre os quais podem ser destacados os seguintes:





1. O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam pílulas anticoncepcionais e fumam chega a ser 10 vezes maior que o das que não fumam e usam este mesmo método de controle da natalidade.
2. Mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarros por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que mulheres que não fumam.
3. As mulheres têm risco maior de ter câncer de pulmão com exposições menores do que os homens. Adenocarcinomas ocorrem mais em mulheres fumantes do que em homens, e estão associados ao modo diferenciado de fumar (inalação profunda) e/ou produtos da indústria do tabaco voltados para a mulher.
4. Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos.
5. Mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas taxas de concentração de nicotina nos ovários.
6. As fumantes que fazem uso de contraceptivos orais apresentam risco para doenças do sistema circulatório, aumentando em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22% a de acidentes vasculares cerebrais.
7. Fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia ocorrem mais frequentemente quando a grávida é fumante. Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.
8. Um único cigarro fumado pela gestante é capaz de acelerar em poucos minutos os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre seu aparelho cardiovascular.

Fonte: Ministério da Saúde

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